
Os indícios mais antigos a respeito de algo parecido com o sorvete se encontram na antiga civilização chinesa, na qual se fazia um doce gelado com neve, suco de fruta e mel. Alexandre, o Grande, é visto para muitos historiadores como o introdutor do sorvete na Europa, mudando um pouco o método de fabricação: ao invés de se utilizar a neve, diretamente, uma mistura de salada de frutas embebida em mel era resfriada em potes de barro guardados na neve. Em 1292, através da viagem do italiano Marcopolo à China, diversas novidades foram trazidas para a Itália; uma delas era o sorvete feito com leite. Essas iguarias ficaram bastante populares na França por volta de 1500, porém apenas a realeza tinha acesso às novidades, sendo que as receitas se sofisticaram bastante nesse período. No final do século XVIII, os sorvetes cremosos já haviam saído da elite e passaram a estar presentes em todas as camadas sociais, tendo também, alcançado enorme popularidade nos Estados Unidos por meio dos colonos ingleses.Mesmo com todo o sucesso do sorvete, sua fabricação ainda era difícil. Isso foi resolvido em 1846, quando a norte-americana Nancy Johnson inventou um congelador que agitava uma mistura dos ingredientes. Em 1851, o leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore, a primeira fábrica de sorvetes, se tornando o primeiro a produzir o produto em larga escala. Assim, o sorvete ganhava uma popularidade ainda maior, e os EUA se consolidavam como os maiores produtores do mundo. Foram os americanos, inclusive, que no fim do século 19 criaram as três receitas mais famosas de sorvete: o sundae, a banana split e o ice cream soda, os quais fazem sucesso até hoje e são símbolos da cultura do país.
No Brasil
Foram os cariocas os primeiros brasileiros a experimentar a delícia gelada que já fazia sucesso em boa parte do mundo. No dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurava na Corte dois estabelecimentos - um no Largo do Paço e outro na Rua do Ouvidor - especialmente destinados à venda de gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem e enterrado em grandes covas, mantendo-se por 4 a 5 meses. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.
Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. Por isso, as sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo, de 4 de janeiro de 1878, que dizia: "Sorvetes - todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14".
No Brasil, antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrar em bares, cafés, docerias, confeitarias... Para saboreá-lo, entretanto, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens. Por isso, entre nós, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina.
A evolução do sorvete no país deu-se a passos curtos, de forma artesanal e com uma produção em pequena escala e em poucos locais. A distribuição em escala industrial no país só aconteceu a partir de julho de 1941 quando, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a U.S. Harkson do Brasil, a primeira indústria brasileira de sorvete. Contava com com 50 carrinhos, quatro conservadoras e sete funcionários. Seu primeiro lançamento, em 1942, foi o Eski-bon, seguido pelo Chicabon. Seus formatos e embalagens são revolucionários para a época. Dezoito anos mais tarde, a Harkson mudou seu nome para Kibon.
Desde então, a população foi se tornando cada vez mais adepta: dados da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS) apontam que cerca de 470 milhões de litros de sorvete foram sido produzidos no Brasil até o final de 2005. Mesmo assim, apesar do clima tropical tão propício ao consumo do sorvete, a taxa nacional per capita é de 3,5 litros/ano, baixo se comparado aos países nórdicos, de clima frio, onde se chupa sorvete o ano inteiro e o consumo gira em torno de 20 litros por pessoa.Para incentivar o consumo do sorvete no Brasil durante todo o ano, e não só no verão como é hábito no país, a ABIS instituiu, desde 2003, o dia 23 de setembro como o Dia nacional do Sorvete.
Foram os cariocas os primeiros brasileiros a experimentar a delícia gelada que já fazia sucesso em boa parte do mundo. No dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurava na Corte dois estabelecimentos - um no Largo do Paço e outro na Rua do Ouvidor - especialmente destinados à venda de gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem e enterrado em grandes covas, mantendo-se por 4 a 5 meses. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.
Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. Por isso, as sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo, de 4 de janeiro de 1878, que dizia: "Sorvetes - todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14".
No Brasil, antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrar em bares, cafés, docerias, confeitarias... Para saboreá-lo, entretanto, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens. Por isso, entre nós, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina.
A evolução do sorvete no país deu-se a passos curtos, de forma artesanal e com uma produção em pequena escala e em poucos locais. A distribuição em escala industrial no país só aconteceu a partir de julho de 1941 quando, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a U.S. Harkson do Brasil, a primeira indústria brasileira de sorvete. Contava com com 50 carrinhos, quatro conservadoras e sete funcionários. Seu primeiro lançamento, em 1942, foi o Eski-bon, seguido pelo Chicabon. Seus formatos e embalagens são revolucionários para a época. Dezoito anos mais tarde, a Harkson mudou seu nome para Kibon.
Desde então, a população foi se tornando cada vez mais adepta: dados da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS) apontam que cerca de 470 milhões de litros de sorvete foram sido produzidos no Brasil até o final de 2005. Mesmo assim, apesar do clima tropical tão propício ao consumo do sorvete, a taxa nacional per capita é de 3,5 litros/ano, baixo se comparado aos países nórdicos, de clima frio, onde se chupa sorvete o ano inteiro e o consumo gira em torno de 20 litros por pessoa.Para incentivar o consumo do sorvete no Brasil durante todo o ano, e não só no verão como é hábito no país, a ABIS instituiu, desde 2003, o dia 23 de setembro como o Dia nacional do Sorvete.
Quem nunca se lambuzou com um sorvete, não sentou em frente a tv e ficou devorando aquela taça de napolitano, flocos, morango ,enfim hj existe milhares de sabores,como é gostoso sorvete nesse verão de temperaturas elevadas, eu só fã incondicional, sempre há um pote no meu congelador só esperando a oportunidade .Sorvete lembra infância, adolescência, lembro qdo ia pra praia e se comêssemos toda a comida, minha mãe nos levava a tomar um sorvete na praça da boa e velha Kapilé ,sorveteria em Mongagua, era gostoso todos ali sentados eu com os pés que nem alcançavam o chão, mas firme com meu sorvete , escorrendo pelos dedos, sujando a camiseta limpa.Ou na adolescência que ia com a namorada comprar um gelado na padaria e ficavamos sentados na calçada trocando beijos doces com sabor de sorvete , era pura inocência, o máximo que fazia era beijos e mão no joelho, não sou tão velho assim, mas um dia fui inocente sim...
Adoro um sorvete.....ou será a companhia?


1 comentários:
Bem sendo vc um ogro, acho que o sorvete seria a isca perfeita, pra conquistar a cia, rsrsrrsrs
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